sábado, 18 de janeiro de 2014

Destinos quebrados

As mesmas mãos
num vasto e triste silêncio

Fez-se do desgosto o gosto
de lábios vazios
da culpa uma insónia
num breve rodopio

Trapos do destino
que me queimam as raízes
sem leme
sem rumo

Restos de suspiros
de amargos dias


Ficam-me os flocos de neve
que se confundem
na imensidão do tempo


 Cidália Oliveira



Texto & Fotografia


2 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Ci, minha querida amiga, antes de mais quero agradecer-te teres voltado Perdemo-nos há imenso tempo, mas nunca é tarde para reatar o que foi interrompido.
Vejo que estás a escrever boa poesia. Parabéns, este poema é magnífico.
Tem uma boa semana.
Beijo.

Nilson Barcelli disse...

Tenho um novo blogue.
O endereço está no que conheces, no último post.
Beijo.