domingo, 8 de maio de 2016

Na minha pele


Demasiadas caras
Na pele de um só corpo 
Uma só alma
Uma só vontade
De adaptar a vida
As infinitas escolhas 

De lua em lua
Foi-se escondendo 
Colhendo paciência 
Entre os ramos confusos
De uma árvore que cresceu 
Com mil pontas sem rumo

Dia por dia
Olho por olho

Volto as tuas mãos 
Amor que me leva
Que me transforma
Amor a mim 
Na mais simples forma
Egocêntrica do ser
Que me assumo ser

Cidália Oliveira 



1 comentário:

Jaime Portela disse...

Fico feliz por teres voltado a publicar poesia.
Já tinha saudades de ler excelentes poemas como este.
Boa semana, minha querida amiga Ci.
Beijos.